Os dois principais partidos de direita de Portugal foram os vencedores das eleições parlamentares deste domingo (10). A Aliança Democrática, de centro-direita e liderada por Luís Montenegro, elegeu 79 deputados. O Partido Socialista, que estava no poder há 8 anos, conquistou 77 cadeiras. Já o partido de direita “Chega”, de André Ventura, se consolidou como terceira força política do país e quadruplicou a bancada, passando de 12 para 48 deputados. Ao todo, são 230 assentos no parlamento português. Como nenhum partido conquistou a metade das cadeiras, serão necessárias alianças entre as legendas.
Em reunião de emergência, Conselho de Segurança da ONU debate violência sexual praticada pelo Hamas
O Conselho de Segurança da ONU realizou hoje (11) uma reunião de emergência para discutir a violência sexual praticada pelos terroristas do Hamas durante a invasão a Israel. O ministro das relações exteriores de Israel e familiares de reféns participaram da sessão. O pedido para a reunião de emergência foi feito por Estados Unidos, França e Reino Unido, integrantes permanentes do Conselho de Segurança da ONU. O documento diz que ‘com base nos relatos em primeira mão dos reféns libertados, a equipe recebeu informações claras e convincentes de que a violência sexual, incluindo estupros, torturas sexuais e outras práticas cruéis, além de tratamento desumano e degradante, ocorreram contra algumas mulheres e crianças durante o tempo em que estiveram em cativeiro’.
Minuto JR Mundo : Argentina envia forças federais a Rosário após mortes em meio a disputa do tráfico
O governo argentino enviou forças federais para a cidade de Rosário. Quatro pessoas foram mortas na região em meio a uma disputa entre traficantes. Hoje (11), diversos setores da economia fizeram paralisações contra a violência. Veja também: Antony Blinken viaja à Jamaica para discutir soluções para violência no Haiti. Chuvas na Indonésia deixam pelo menos 26 pessoas mortas. OTAN oficializa entrada da Suécia na aliança.
Biden tem plano de orçamento de cerca de R$ 36 bilhões para 2025
Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, planeja um orçamento que chega a 7,3 bilhões de dólares (ceca de R$ 36 bilhões, segundo a cotação atual), para 2025. O valor é acima dos 6,9 bilhões de dólares (cerca de R$ 34,5 bilhões) em propostas de gastos em 2024, embora os dois cálculos incluam pedidos de reforço do Medicare, sistema de seguro de saúde administrado pela gestão federal, e aumentos de impostos para os ricos. O projeto ainda precisa passar pelas duas casas legislativas.
BID estima que economia brasileira cresça 1,5% em 2024, abaixo da América Latina
Dinheiro, economia, brasil, banco central
Marcello Casal Junior/Agência Brasil — Arquivo
O BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) estima que o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil desacelere o ritmo de crescimento quase pela metade em 2024. A instituição, com sede em Washington. nos EUA, projeta avanço de 1,5% neste ano contra alta de 2,9% em 2023, conforme cálculos divulgados nesta segunda-feira (11). Caso isso se concretize, o Brasil deve crescer abaixo da América Latina e Caribe.
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O BID estima que a região deve ter crescimento de 1,6% neste ano, após ter apresentado expansão de 2,1% em 2023, superando as expectativas de economistas. “Países de grande porte como Brasil e México propiciaram melhorias relevantes para o crescimento regional”, destaca o BID no estudo “Pronto para decolar? Aproveitando a estabilidade macroeconômica para o crescimento”.
No geral, a região da América Latina e Caribe demonstrou uma “força econômica inesperada” em 2023, avalia o banco.
O México deve crescer 2,1% em 2024. No ano passado a economia mexicana, que tem se beneficiado do comércio com países vizinhos, o chamado nearshoring, avançou 3,1%.
Como pano de fundo, as expectativas de crescimento da região da América Latina e Caribe para 2024 são influenciadas por um crescimento global mais baixo, taxas de juro ainda elevadas, preços estáveis das commodities, consolidação fiscal gradual e níveis da dívida relativamente altos, segundo o relatório.
“Nossa região enfrenta um triplo desafio estrutural de demandas sociais crescentes, recursos fiscais escassos e baixo crescimento, com os importantes efeitos adicionais das mudanças climáticas”, alertou o presidente do BID, Ilan Goldfajn, no domingo, após o encerramento da assembleia do organismo, realizada em Punta Cana, na República Dominicana.
Para 2025, o BID vê um movimento de recuperação na América Latina. O PIB brasileiro deve avançar 2,0%. A economia latina e do Caribe deve acelerar o passo e crescer 2,3%. O México tende a repetir o mesmo desempenho esperado para este ano.
O BID destaca que a alta de juros por parte dos bancos centrais da América Latina contribuiu para que a inflação anual média na região caísse para 3,8% em dezembro de 2023.
Relação dívida/PIB
A relação dívida/PIB da América Latina e Caribe teve uma redução de 11 pontos porcentuais entre 2020 e 2023, embora essa trajetória tenha exibido desaceleração no ano passado, conforme o relatório.
O BID prevê em seu cenário-base uma redução de 3 pontos porcentuais na relação dívida/PIB para a média dos países, chegando a 56% até 2026. Em paralelo, a instituição traça um cenário de choques intensificados.
Nessas circunstâncias, a dívida pública média dos países da América Latina e Caribe poderia chegar a 62% até 2026.
Nesse cenário de choques internacionais, a região enfrentaria dois anos de recessão. O Brasil também seria afetado, podendo ver o PIB encolher 0,2% neste ano e 0,4% no próximo, recuperando-se apenas em 2026, de acordo com o banco internacional.
No relatório, o BID faz um alerta sobre a continuidade dos efeitos do El Niño, fenômeno climático caracterizado por temperaturas elevadas do mar, nas economias da região. O evento pode levar a um aumento de 3% na dívida como porcentagem do PIB da região da América Latina em três anos, em relação ao cenário-base de 60%, segundo os cálculos do banco.
“Em relação ao PIB em 2024, Peru e Equador deverão ser os mais afetados, com desvios de crescimento entre 1,3 e 4,4 pontos porcentuais para o El Niño moderado e o extraordinário, respectivamente”, diz o documento.
O organismo chama atenção para a importância da implementação de reformas na região, o que ajudaria a aproveitar oportunidades econômicas ainda inexploradas e permitiria desempenhar um papel fundamental no cenário econômico global.
“Embora os países da América Latina e do Caribe estejam prontos para contribuir para a demanda mundial em setores críticos como segurança alimentar, energias renováveis e mudanças climáticas, ainda precisam avançar nas reformas para aumentar a produtividade, melhorar a resiliência econômica e promover o crescimento sustentável”, disse o economista-chefe e gerente-geral do Departamento de Pesquisa do BID, Eric Parrado.
O relatório recomenda que os países melhorem o acesso à educação de qualidade, incentivem a formalização e crescimento das pequenas empresas, facilitem o acesso aos mercados globais para todas as empresas, aproveitem a reorganização das mudanças nas cadeias de valor globais para atrair fluxos de investimento estrangeiro direto e promovam um mercado de crédito mais competitivo para as empresas.
O levantamento alerta para a necessidade de uma resolução rápida das lacunas fiscais na região para uma trajetória sustentável e de complementação à política monetária adotada nos países latinos, em um ambiente de baixo crescimento e os desafios da agenda de combate às mudanças climáticas.




























