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Israel rebate Itamaraty e diz que trabalha para assegurar ajuda humanitária aos civis em Gaza

Israel diz que não faz guerra contra civis que vivem em Gaza
Divulgação/Forças de Defesa de Israel

A Embaixada de Israel rebateu o comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores sobre o ataque na Faixa de Gaza contra palestinos que aguardavam por ajuda humanitária, resultando em 104 mortes. Em nota enviada ao R7, a representação diplomática israelense afirmou que a guerra do país “é travada contra o grupo terrorista Hamas” e que “continuará trabalhando para assegurar que a ajuda humanitária chegue aos civis inocentes”.

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“Reiteramos que a Guerra do Estado de Israel é travada contra o grupo terrorista Hamas, e não contra os Palestinos que vivem em Gaza. Israel continuará trabalhando para assegurar que a ajuda humanitária chegue aos civis inocentes de Gaza”, afirma a embaixada.

“O Estado de Israel arrisca a vida de seus próprios combatentes para garantir a segurança de civis e cumprir as diretrizes do Direito Internacional para evitar vítimas não-envolvidas. O mesmo não pode ser dito sobre o Hamas, que continuamente utiliza os civis de Gaza, seus próprios cidadãos, como escudos humanos em sua busca pela eliminação de todos os judeus”, acrescenta.

A distribuição de ajuda humanitária em Gaza virou o centro de uma polêmica na última quinta-feira (29). O Hamas acusa soldados israelenses de matarem ao menos 100 pessoas que aguardavam o auxílio. O governo de Israel nega que as tropas tenham atirado contra a multidão e diz que as pessoas foram pisoteadas ou atropeladas na aglomeração.

A confusão ocorreu perto da cidade de Gaza, onde centenas de pessoas esperavam por caminhões de ajuda humanitária. Segundo a nota da embaixada de Israel, as forças de defesa israelenses coordenaram a chegada de 38 caminhões de auxílio. Os automóveis chegaram pelo Egito, passaram por checagem de segurança na passagem de Kerem Shalom e foram entregues para caminhoneiros, contratados para transportá-los até os pontos de distribuição.

Enquanto esses caminhões se deslocavam, escoltados pelos soldados israelenses, milhares de moradores de Gaza correram até eles. “Uma confusão começou quando alguns começaram a empurrar e pisotear outras pessoas para roubar os mantimentos, o que resultou em dezenas de mortos e feridos”, frisa a embaixada de Israel.

Ainda de acordo com a instituição, durante a confusão a escolta israelense “tentou dispersar a multidão disparando tiros de alerta para o alto”. “Quando isso não funcionou, as Forças de Defesa de Israel receberam ordens para recuar e o fizeram com cautela para evitar maiores perdas humanas, às custas de sua própria segurança”, detalha a embaixada.

Segundo a embaixada, nenhum disparo das forças de defesa foi realizado em direção ao comboio de ajuda humanitária. “Pelo contrário, estavam presentes no local para assegurar a chegada de mantimentos aos moradores de Gaza que os necessitam. Operações deste tipo estão ocorrendo há quatro noites, sem ocorrências. Esta foi a primeira noite em que encontraram problemas.”

Em comunicado divulgado nesta semana, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que o governo de Benjamin Netanyahu “volta a mostrar, por ações e declarações, que a ação militar em Gaza não tem qualquer limite ético ou legal”. “Cabe à comunidade internacional dar um basta para, somente assim, evitar novas atrocidades. A cada dia de hesitação, mais inocentes morrerão. A humanidade está falhando com os civis de Gaza. E é hora de evitar novos massacres”, afirma a nota do Itamaraty.

“Ainda assim, a inação da comunidade internacional diante dessa tragédia humanitária continua a servir como velado incentivo para que o governo Netanyahu continue a atingir civis inocentes e a ignorar regras básicas do direito humanitário internacional. Declarações cínicas e ofensivas às vítimas do incidente, feitas horas depois por alta autoridade do governo Netanyahu, devem ser a gota d’água para qualquer um que realmente acredite no valor da vida humana”, acrescenta o comunicado.

 

 

 

 

 

Crise diplomática

 

 

 

 

 

Brasil e Israel vivem uma crise diplomática desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparou as ações militares israelenses ao extermínio de judeus. A declaração do petista fez com que o governo do país localizado no Oriente Médio o declarasse como persona non grata. Como mostrou o R7, o brasileiro tem dito aos interlocutores que a declaração foi proposital e a ideia era encorajar outros presidentes a se posicionarem diante do conflito.

Integrantes do governo de Netanyahu, por sua vez, defenderam que o líder brasileiro peça desculpas pela declaração, o que não ocorreu até o momento. Mesmo depois da declaração que abriu uma crise diplomática, Lula reafirmou recentemente que a ação militar israelense na Faixa de Gaza é um genocídio e voltou a defender a criação de um Estado Palestino.

O presidente de Israel, Isaac Herzog, também condenou a declaração do presidente do Brasil. Herzog disse que há uma “distorção imoral da história” e apelou a todos os líderes mundiais para que se juntem a ele na “condenação inequívoca de tais ações”.

Entidades e organizações também criticaram a declaração de Lula. A Conib (Confederação Israelita do Brasil) repudiou a fala, classificando a afirmação como “distorção perversa da realidade que ofende a memória das vítimas do Holocausto e de seus descendentes”.

 

 

 

 

 

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Um levantamento realizado pelo instituto Real Time Big Data divulgado em 19 de fevereiro indicou que 83% dos entrevistados discordam da comparação do presidente entre a guerra na Palestina e o Holocausto nazista. A pesquisa também revelou que 89% dos entrevistados têm acompanhado as notícias sobre a guerra e que 57% acreditam que Israel está “certo” no conflito.

A pesquisa, encomendada pela RECORD, foi feita com 800 entrevistados. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

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Os entrevistados também foram perguntados sobre qual deve ser o posicionamento do Brasil no conflito: 54% afirmaram que o país deveria ficar neutro, enquanto 26% acreditam que o Brasil deve apoiar Israel e 14% que deve apoiar o lado Palestino. Dos entrevistados, 6% não souberam ou não quiseram responder.

Dos participantes da pesquisa, 53% são mulheres e 47% são homens. A faixa etária mais representada é a de 45 a 59 anos, com a maioria dos entrevistados (25%). Quanto à escolaridade, 43% possuem ensino médio completo, 41% têm o fundamental completo e 16% têm o superior completo.

 

 

 

 

 

Reação do Congresso

 

 

 

 

 

A declaração de Lula motivou, ainda, um pedido de impeachment contra o presidente. Encabeçado por 134 parlamentares da oposição, o grupo sustenta que houve comprometimento da neutralidade do Brasil após as críticas feitas pelo chefe de Executivo sobre a conduta de Israel no conflito em Gaza.

O texto cita os elogios e agradecimentos feitos pelo grupo terrorista Hamas ao governo brasileiro e diz que “nem mesmo nações que pregam a extinção do Estado de Israel foram capazes de proferir tamanha atrocidade”.

“A conduta do denunciado consiste na prática de ato de hostilidade contra o Estado de Israel, consistente em declarações de cunho antissemita, comprometendo a neutralidade do país”, diz o pedido de impeachment.

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